Hérnia inguinal pediátrica: reparo cirúrgico e complicações graves

Autores

  • Beatriz Carvalho Rodrigues
  • Pedro Henrique Ferreira Maia
  • Rayssa Miranda de Oliveira Ferreira
  • Kelly Cristina Almeida
  • Luiza Checon Moreira
  • Marco Antonio Barbosa de Oliveira
  • Wesley Barbosa Souza
  • João Vitor Silveira marciano
  • Fabrício Freire
  • Rodrigo Augusto Bittencourt

Resumo

A hérnia inguinal pediátrica é uma condição comum que ocorre quando uma parte do intestino ou tecido abdominal protrude através de um ponto fraco na parede abdominal na região inguinal. O reparo cirúrgico é geralmente recomendado para corrigir a hérnia e prevenir complicações graves, como estrangulamento e obstrução intestinal. A abordagem cirúrgica pode variar de técnicas abertas a minimamente invasivas, com o objetivo de reduzir os riscos e melhorar os resultados pós-operatórios. No entanto, o tratamento pode estar associado a uma série de complicações, que incluem infecções, recidivas e danos aos nervos.
Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura foi analisar as abordagens cirúrgicas para o reparo de hérnia inguinal pediátrica e identificar as principais complicações graves associadas a esses procedimentos. Metodologia: A revisão foi conduzida seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados incluíram "hernia inguinal pediátrica", "reparo cirúrgico", "complicações graves", "infecções pós-operatórias" e "recidiva de hérnia". Os critérios de inclusão foram: estudos que abordaram exclusivamente hérnia inguinal pediátrica, artigos com dados sobre complicações graves após cirurgia e publicações revisadas por pares. Foram excluídos estudos que focaram apenas em hernias adultas, artigos que não apresentaram dados empíricos e revisões de literatura não focadas em resultados cirúrgicos específicos. Resultados: A análise revelou que o reparo cirúrgico de hérnia inguinal pediátrica é geralmente eficaz, com técnicas minimamente invasivas mostrando menor taxa de
complicações comparadas às abordagens abertas. As complicações graves identificadas incluíram infecções pós-operatórias, recidivas da hérnia e lesões nervosas. Estudos destacaram que a técnica de reparo, a experiência do cirurgião e o manejo pós-operatório influenciam significativamente a incidência dessas complicações. Conclusão: O reparo cirúrgico da hérnia inguinal pediátrica é uma intervenção eficaz com riscos controláveis quando realizado com técnicas adequadas e cuidados pós-operatórios apropriados. As complicações graves, embora possíveis, podem ser minimizadas com abordagem cirúrgica adequada e acompanhamento rigoroso. A escolha da técnica e a experiência do cirurgião desempenham papéis cruciais na redução de complicações e na promoção de melhores resultados para os pacientes pediátricos.

Publicado

2025-01-12

Como Citar

Rodrigues, B. C., Maia, P. H. F., Ferreira, R. M. de O., Almeida, K. C., Moreira, L. C., Oliveira, M. A. B. de, … Bittencourt, R. A. (2025). Hérnia inguinal pediátrica: reparo cirúrgico e complicações graves. Revista Estudos Acadêmicos Em Saúde, 1(1), 162–173. Recuperado de https://reas.ojsbr.com/reas/article/view/109