Tratamento clínico da nefroesclerose em pacientes com hipertensão arterial sistêmica

Autores

  • Stefany Katelei Barros Reis
  • Lucas Barbosa de Lima
  • Ana Paula Mendes Duarte Muniz
  • Lara Macedo Lembrance
  • Anna Luísa Lipinski
  • Jonathan Sales do Espírito Santo
  • Heloísa Nogueira Saud
  • Laíza Ferreira Pessotti Martins
  • Alaian Soares Krauzer
  • Julia Mendonça Pereira

Resumo

A nefroesclerose é uma condição caracterizada pela progressiva fibrose e comprometimento da função renal associada frequentemente à hipertensão arterial sistêmica. Essa condição resulta de alterações patológicas que incluem a espessamento das paredes arteriais e a perda da arquitetura renal, o que compromete a função glomerular e leva a uma deterioração funcional dos rins. A hipertensão arterial sistêmica é um fator crucial no desenvolvimento e na progressão da nefroesclerose, tornando o tratamento eficaz da hipertensão um componente essencial no manejo dessa condição. Objetivo: examinar as estratégias clínicas no tratamento da nefroesclerose em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, identificando as abordagens mais eficazes e suas implicações na função renal. Metodologia: seguiu o checklist PRISMA para assegurar a qualidade e a
transparência da revisão. Foram utilizadas as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. A pesquisa foi conduzida com os descritores: "nefroesclerose", "hipertensão arterial sistêmica", "tratamento clínico", "função renal" e "estratégias terapêuticas". Os critérios de inclusão foram: estudos realizados nos últimos 10 anos, artigos revisados por pares e pesquisas com pacientes diagnosticados com nefroesclerose associada à hipertensão arterial sistêmica. Os critérios de exclusão incluíram: estudos com metodologia inadequada, artigos não relacionados especificamente ao tratamento clínico e pesquisas que não apresentaram resultados relevantes para a função renal. Resultados: revelaram que a abordagem clínica da nefroesclerose inclui o controle rigoroso da pressão arterial, o uso de medicamentos antihipertensivos, como os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) e bloqueadores dos receptores da angiotensina II, além de estratégias de modificação do estilo de vida, como dieta e exercício. Os estudos evidenciaram que a redução da pressão arterial é crucial para retardar a progressão da nefroesclerose e preservar a função renal. Conclusão: o manejo eficaz da hipertensão arterial sistêmica é fundamental para controlar e prevenir a progressão da nefroesclerose. As estratégias terapêuticas devem ser individualizadas e baseadas em abordagens multifacetadas, envolvendo tanto tratamento medicamentoso quanto mudanças no estilo de vida para otimizar a saúde renal dos pacientes.

Publicado

2025-01-12

Como Citar

Reis, S. K. B., Lima, L. B. de, Muniz, A. P. M. D., Lembrance, L. M., Lipinski, A. L., Santo, J. S. do E., … Pereira, J. M. (2025). Tratamento clínico da nefroesclerose em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Revista Estudos Acadêmicos Em Saúde, 1(1), 69–80. Recuperado de https://reas.ojsbr.com/reas/article/view/101